9 de julho de 2018
By Bruna Collaço
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Introdução
Os primeiros sinais da angústia da separação começam ao redor de 8 meses de idade, porém também é comum em crianças maiores de 3/4 anos. Qualquer situação que faça a criança experimentar um período de insegurança (começar a andar, falar, ir à escola…) terá como reflexo a angústia e ela se comportará temorosa, com medo e com choro.
A crise
É considerado um marco no desenvolvimento infantil, pois demonstra que seu desenvolvimento psíquico está bem, ele começa a entender que ele e a mãe são pessoas diferentes e isso significa um passo em sua autonomia. Consegue imaginar a angústia e medo que isso causam na criança?
Além do que, os bebês não têm noção de tempo e 1 minuto pode parecer uma eternidade sem sua mãe/pai/cuidador. As formas como eles vivenciam isso pode variar muito, choro, dores de cabeça, dores de estômago, recusar-se a sair do lado, descer do colo e/ou soltar a mão.
Não são todas as crianças que passam por essa fase da angústia da separação, depende muito do meio em que vivem e da sua personalidade.
O que fazer?
o que você pode realizar no período para ajudar seu filho a compreender o que está acontecendo:
1) conversar (apesar de muitos ainda acharem que os bebês e crianças não entendem, sim, eles entendem tudo), explique o que está acontecendo e acolha, reforce que você está presente e sempre volta;
2) brinque de “achar”, parece uma brincadeira boba, mas ajuda a criança a entender que mesmo não estando em seu campo de visão a mãe sempre volta;
3) mantenha a rotina, já falei anteriormente em vídeo o quanto isso é importante para ajudar a criança sentir-se segura (https://youtu.be/3Xiq-y5sB1o );
4) identifique o que dispara a crise: sair de casa, brincar no parque, ir à escola…
5) acima de tudo: mantenha a calma, respire! Seu filho está crescendo!
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