14 de março de 2018
By Bruna Collaço
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Eu tenho reparado que uma Culpa constante assombra as mulheres antes e depois do parto, dessa forma eu pedi que a psicóloga Ana Laura de Moraes, explicasse um pouco pra gente sobre isso e nos aliviasse o coração.
SENTIMENTO DE CULPA NA MATERNIDADE
O sentimento de culpa é algo que persegue muitas mães, desde a gestação até o pós-parto, e se isso não for compreendido e trabalhado pode perdurar por muito tempo atrapalhando a interação mãe-bebê.
Muitas mães iniciam o processo de culpa no momento em que descobrem a gestação, pois não se sentem preparadas para essa nova fase. Além disso, com as mudanças hormonais, a mulher sente tudo de forma intensa, e pode assimilar as coisas de forma distorcida. Outras mães começam a desenvolver culpa quando está se aproximando o momento de voltar ao trabalho; então se sentem ‘mães más’ por deixarem seus filhos sob os cuidados de outras pessoas.
Toda culpa traz angustia, medo e insegurança; ela aparece da não aceitação de “ser o que se é”, pois a pessoa fica presa na imagem ideal que ela gostaria de ser.
No caso da maternidade, as mães passam a se culpar quando não atingem as expectativas desejadas, por acreditarem que daquela maneira seriam consideradas como uma boa mãe. Em algumas situações, carregam a culpa baseada no que a sociedade ou os familiares julgam como certo ou
errado.
Sendo assim, a culpa gera um comportamento inseguro nas mães, não conseguindo decidir sobre suas próprias atitudes e decisões, e essa insegurança é transmitida para o bebê, que, por ser afetiva e psicologicamente conectado com sua mãe, sente todas as suas angustias.
O mais importante é que toda mãe entenda que as situações são particulares, e que ela irá fazer o que for possível para que o filho fique bem. A melhor forma é aceitar sua condição de vida atual, suas limitações e necessidades.
Não é porque você não conseguiu ter um parto natural que te faz uma mãe ruim. Não conseguir amamentar não te faz uma mãe insuficiente. Voltar ao trabalho não te classifica como uma mãe má.
A mãe suficientemente boa é aquela que cria oportunidades com seu filho nos momentos em que estão juntos; é aquela que consegue transmitir a segurança e o amor que ele precisa para crescer e se desenvolver emocionalmente, conversando e acolhendo seu filho.
A Ana Laura participa conosco dos nossos cursos e oferece suporte a toda família que necessita, entrem em contato!
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