Displasia Broncopulmonar
É uma importante sequela da prematuridade que, apesar da evolução da assistência neonatal aos prematuros extremos principalmente, diminuiu sua incidência em apenas 0,7% de 2008 a 2013. ¹
É um processo inflamatório nos pulmões que produzem cicatrizes, as quais interferem no seu desenvolvimento e na sua capacidade de oxigenação.
São diagnosticados com displasia broncopulmonar (DBP) crianças há mais de 28 dias dependentes de oxigênio e com alterações típicas em raio X de tórax. ²
O que causa
Nem todos os prematuros desenvolvem DBP, depende da genética do bebê, da resposta inflamatória do tecido pulmonar, de uma combinação de outros fatores externos (ventilação mecânica, excesso de oxigênio, sepse) e até de problemas ainda na gestação: hipertensão materna, restrição de crescimento intra-útero, corioamnionite (inflamação das membras fetais).
Consequencias
Aumenta o tempo de internação, aumenta as complicações e risco de mortalidade neonatal, os lactentes displásicos têm pior desenvolvimento neuropsicomotor, reinternações, risco de função pulmonar prejudicada para toda a vida, fora os gastos financeiros que as famílias terão.
Tratamento
Nutrição, suporte ventilatório, medicações, fisioterapia e prevenção de infecções são fundamentais, além do uso criterioso de corticóides.
E como tudo na vida de um prematuro, a evolução é um dia de cada vez.
¹Peixoto FAO, Costa PSS. Reviewing the use of corticosteroids in bronchopulmonary dysplasia. J.Pediatria; 2016: 92(2):122-28.
² Sociedade de Pediatria de São Paulo.