19 de abril de 2021
By Bruna Collaço
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Frequentemente quando faço atendimento às famílias na maternidade – com 24 horas de vida do bebê – eu escuto: “ele (a) é tão bonzinho (a), só dorme e não reclama para nada”.
A minha primeira reação é sempre pensar: calma que você não sabe de nada rs! Logo eu explico o comportamento inicial dos bebês as nascer…
Explicando
Quando os bebês nascem (nascem e não são nascidos com data e hora marcada) eles têm uma descarga de adrenalina que os deixa acordados por aproximadamente 4 horas e depois as próximas 20h eles dormem (vem daí a ilusão de que eles não reclamam de nada). Porém, após essas primeiras 24h o bebê acorda para a vida e chora porque quer a mãe, chora porque a barriga dói de fome, chora porque a fralda incomoda, chora porque está muito silêncio, chora porque o carrinho ao lado da cama não é o colo…esse distânciamento da mãe não acontece até que eles completem aproximadamente 4 meses (já falei sobre a exterogestação aqui no blog Mal Acostumado que é quando o bebê precisa continuar sendo gerado/gestado fora do útero e não consegue se perceber como um ser diferente da mãe).
Outra adaptação que o bebê precisa fazer à noite fora do útero é se acostumar com o escuro profundo, com o silêncio e com o espaço do berço/moisés/carrinho…você já parou para pensar que dentro do útero eles estavam em um ambiente úmido, com barulho 24h, sendo alimentado pelo cordão umbilical 24h e aconchegado? Ele vai entender como funciona o ambiente externo, mas acabará “trocando o dia pela noite” nos primeiros dias de vida, quanto mais acolhermos esses bebês, mais rápido eles entendem.
Já as crianças maiores, que não são mais recém-nascidos, tem seus momentos de acordar à noite: picos de crescimento (precisam comer o tempo todo), saltos no desenvolvimento (precisam entender essa habilidade nova que foi adquirida), fome, solicitar a presença da mãe, alterações de rotina (início da escola, desfralde, doença, desmame…).
Como você vai saber interpretar tudo isso? Sabendo o que é normal no desenvolvimento infantil, tendo paciência, respeitando seu bebê…e se precisar de ajuda profissional sempre há uma assessora materna para te auxiliar!
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