Relação comprovada: comportamento entre mãe e filho

Introdução

Não é de hoje que sabemos da intensa ligação que mães têm com seus bebês. Diversos estudos, principalmente na área da psicologia, falam sobre a díade, ou seja, sobre dois seres: mãe e filho, que são como se fossem apenas 1. Até que a criança cresce e seja capaz de dizer “eu sou”, ela se vê, ainda, ligada a mãe pela díade.
Diversas vezes na minha época de trabalho em UTI neonatal orientávamos os pais, sejam positivos, tenham atitudes tranquilas, estejam confiantes, pois seu bebê se comportará como vocês. Muitos acreditavam e outros nem escutavam, adivinhe quem recebia alta mais rápido? Coincidências?
Mais um estudo recente da Dra Janet Di Pietro comprova que não!
Já falei outras vezes da Pietro por aqui (Seus sentimentos afetam seu bebê), estuda tudo sobre comportamento do feto e influência materna, estudos sensacionais! E nesse último de 2019 ela verificou que o estado fisiológico de cada indivíduo, ou seja, se agitado, se calmo, se tranquilo, se estressado…pode contribuir para o funcionamento do comportamento de mãe e filho.

O estudo

Eu vivo falando para as minhas clientes sobre a A Hora das Bruxas, sobre como o bebê interpreta o mundo pelos sentimentos da mãe, sobre como o clima/energia do ambiente onde estão interfere em seu comportamento.
Pois  bem, mais um estudo para me dar embasamento nessa fala!
Ela estudou nosso sistema nervoso simpático (responsável por exemplo por aumenta batimento cardíaco, constringi vasos sanguíneos, dilata a pupila) e nosso sistema nervoso parassimpático que responde a situações de calma (a desaceleração dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, a diminuição da adrenalina) para saber como eles entram em sintonia com o bebê por meio do nosso comportamento (mães).
Foram estudadas 140 mães e seus bebês de 6 meses, utilizando um estressor social moderado: o paradigma face a face e o face imóvel; avaliaram a resposta da pele, respiração, frequência cardíaca e índice de excitação.
Mãe e filho estavam mais semelhantes no comportamento quando o bebê estava com menor alteração da respiração, mas com maior frequência cardíaca da mãe no início e em cada episódio de face a face. Isso significa que bebês com respiração tranquila exigem mais empatia das mães para apoiar sua regulação fisiológica. Enquanto isso mães com respiração mais rápida, porém menos excitadas podem ter se conectado melhor com as emoções dos bebês.
É exatamente por isso que o mantra da maternidade é RESPIRA!
Isso é ou não é demais??

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