Mesmo com as limitações de estudos em fetos por motivos óbvios, há uma barreira entre feto e mundo (gestação), e ninguém colocará em risco mãe e bebê para realizar testes e estudos; ainda assim, existem diversos estudiosos americanos, principalmente, que tem dedicado há mais de 20 anos de estudos para compreender o desenvolvimento fetal e seu comportamento afetivo com a mãe. A principal delas hoje é a pesquisadora Janet DiPeitro que em 2015 conseguiu colocar em um vasto estudo a comprovação da relação direta entre os sentimentos da mãe e o ambiente em que ela vive com as respostas de comportamento do feto.
O que já sabemos
Sabemos que os bebês se comunicam com o ambiente fora do útero, que eles ouvem, que eles respondem a estímulos, táteis, sonoros e que o ambiente externo pode afetá-lo diretamente. Em estudos DiPeitro comprovou que quando a mãe está em um ambiente tranquilo e agradável a ela o coração do feto desacelera (lembrando que o coração do bebê é acelerado por natureza de 120-170 batimentos por minutos) como resposta a essa tranquilidade transmitida, no entanto se nesse mesmo ambiente agradável a mãe começar a pensar em todos os problemas do trabalho, com a família e fizer um esforço mental para isso o batimento cardíaco do feto acelera imediatamente.
Existem muitas outras evidências nesse estudo, como também existem estudos brasileiros que evidenciam a melhora do quadro clínico dos bebês de UTI neonatal quando os pais têm atitudes positivas em suas conversar com seu bebê.
Claramente essa troca de energia é sentida também após o nascimento.
A energia
Quando eu falo para os pais que a forma de comunicação entre pais e filhos extra-útero é uma sequência do que acontecia intra-útero não é achismo ou religiosidade, é ciência! A energia entre mãe e bebê ao longo de toda a gestação é fantástica, a troca de informações entre os cérebros e o sistema cardiovascular é direta!
Em resumo, se a mãe está calma e feliz o bebê sente e se comporta dessa maneira, quando você está preocupada ou apreensiva seu filho também sente e pode ficar mais quietinho porém com o coração acelerado, ou pode agitar-se também. Por que existe a hora das bruxas (A Hora das Bruxas)? Porque você já está no seu esgotamento de energia e a forma como seu filho vai responder a isso é por meio do choro! Simples assim, é ciência!
E o que mais?
Sabemos que quando esse feto nasce ele vem com uma carga genética, ou seja, características que os avós, tios, pais passaram para ele por meio dos cromossomos e que esse material genético tem pré-disposições a determinadas tendências quando expostos ao ambiente extra-útero.
Dessa forma, essa criança terá um desenvolvimento atrelado a 3 fatores: herança genética, educação e ambiente onde vive. Exatamente por isso que 2 filhos criados da mesma maneira e no mesmo ambiente podem ser completamentes diferentes.
Portanto, atenção a energia que você manda pro seu bebê, atenção ao ambiente onde ele vai crescer, atenção a forma como você vai educá-lo!! Seu filho é o que você sente e o que você transmite!